Foco em locação imobiliária. Sem caução nem fiador. Aluguel desburocratizado e ágil. Isso desde o início da empresa, em 2008, em Gurupi, no interior do Tocantins. E, posteriormente, em Palmas, capital do Estado, onde, por meio de uma parceria, a empresa abriu uma filial.
Eis aí os grandes diferenciais da IG Imobiliárias, na definição de seu diretor e fundador, Carlos Henrique Silva, advogado especialista em Direito Empresarial e administrador de imóveis.
A IG Imobiliárias é a empresa que doravante representa a ABMI no Estado do Tocantins. Ela é uma das três imobiliárias recentemente associadas à entidade, que serão apresentadas oficialmente dia 24/8/21, na abertura do 77º Encontro ABMI Digital, que vai até 26/8 e comemora a Semana do Corretor de Imóveis.
Carlos Henrique afirma que a locação é o cartão de visitas da IG.
“Estamos no interior do Brasil, e as imobiliárias nunca tiveram foco em locação. Era sempre aquela história de que a locação é o último caso, é o quartinho dos fundos. Vamos vender e ganhar dinheiro e, se der, a gente aluga. Eu cheguei com a proposta de fazer o contrário. Considerada nosso cartão de visitas, a locação merece uma atenção especial, dentro de uma concepção menos burocrática, menos invasiva e mais efetiva. O nosso foco sempre foi desburocratizar para atender melhor e mais rápido, trazendo por trás a segurança jurídica resultante de uma bem-feita análise de crédito.”
Sem medo do calote
Segundo Carlos Henrique, a inexistência de garantias locatícias não dá margem ao calote.
“É tudo muito tranquilo. A inadimplência é baixa, porque filtramos muito na análise de crédito, justamente para que possamos dispensar fiador e caução. Sem contar a segurança jurídica de conseguirmos uma ação de despejo mais rápida, apressando a liminar, por conta da inexistência de garantias locatícias. É um dispositivo da Lei do Inquilinato que poucas imobiliárias utilizam.”
Carlos Henrique se refere ao artigo 59, § 1º, inciso IX da Lei nº 8.245/91, onde está previsto que, caso o locador ajuíze ação de despejo em razão da falta de pagamento do aluguel e acessórios e o contrato não tenha garantia locatícia, deverá ser concedida liminar, sem oitiva da parte contrária, para desocupação do imóvel no prazo de 15 dias.
“Nós fomos inovadores nessa área de aluguel sem fiador nem caução. Inclusive em Palmas, quando nós começamos a atuar na cidade. Até hoje, aliás, a grande maioria das imobiliárias não faz, de forma alguma, aluguel sem fiador ou sem caução. Nós fazemos desde o começo.”
Carlos Henrique conta que iniciou as atividades da IG especificamente em janeiro de 2008. A inspiração teria vindo do pai, Itamar Gomes, de quem foram emprestadas as iniciais que dão nome à empresa.
“Meu pai já é corretor de imóveis há mais de 40 anos. Teve escritório imobiliário como pessoa física e trabalhava apenas com compra e venda de imóveis urbanos. Ele atua ainda conosco. Mudamos um pouco o escopo na empresa que foi criada, mas ele ainda mantém suas atividades em compra e venda. A IG está há 13 anos no mercado e eu sou o gestor da empresa.”
Aluguel fácil para estudantes
De acordo com Carlos Henrique, há um pouco de tudo, mas 80% das locações são residenciais. Em Gurupi, segundo ele um dos filões para locação imobiliária são os estudantes. Com 60 anos de existência, conhecida como Capital da Amizade, Gurupi é regionalmente conhecida por ser um polo universitário. Com cerca de 100 mil habitantes é a terceira maior cidade do Tocantins e tem uma localização estratégica. Está a 596 km de Brasília, 612 km de Goiânia e 214 km da capital, Palmas.
“Criamos um atendimento muito específico para o estudante. Existe um preconceito de algumas imobiliárias em não atender estudantes, os jovens de maneira geral, por não ter renda. Nós focamos nisso, em atender o estudante, no sentido de fazer um aluguel que seja viável para ele”, afirma Carlos Henrique.
“Em Palmas, cidade totalmente planejada, com cerca de 300 mil habitantes, a mais nova capital do país – 31 anos –, estamos há três anos com a nossa filial, a Invistta IG Locações, desenvolvida por meio de uma parceria”, diz Carlos Henrique, ressaltando que economicamente o agronegócio voltado para as plantações de soja é predominante nos dois municípios.
Segundo o diretor da IG, o primeiro momento da pandemia foi muito assustador para todo mundo, em especial para o segmento de locação.
“No nosso caso, com um número muito alto de renegociações, redução de aluguéis e até mesmo o aumento da inadimplência. Três ou quatro meses depois do baque inicial, o mercado aqueceu muito, inclusive com aumento dos valores dos aluguéis residenciais e aumento do número de locações. O momento já é mais tranquilo. Ampliamos o número de locações residenciais e a inadimplência passou a ser controlada.”
O auxílio da tecnologia, de acordo com ele, foi significativo na superação das dificuldades trazidas pelo Covid 19.
“Com certeza a digitalização foi importante. No mês de março, no início ainda da pandemia, instituímos como regra a assinatura do contrato apenas de forma digital. De lá para cá, 90% dos nossos contratos são assinados digitalmente. A pandemia acelerou o processo.”
Para Carlos Henrique, o ingresso da IG Imobiliárias na ABMI tem um significado muito promissor para a empresa.
“Estamos no interior de um Estado do norte do Brasil. O intuito é aprender com os grandes cases, os grandes nomes. Entender as melhores práticas e trazê-las para cá. Também, apesar da nossa experiência de apenas 13 anos, queremos colaborar. Mas a ideia é absorver o que de melhor há nos grandes centros e aplicar em nossa cidade, nossa região.”