De 10 a 18 de outubro de 2025, empresários brasileiros ligados ao mercado imobiliário e associados à ABMI terão a oportunidade de conhecer a Região das Beiras, em Portugal, como nova fronteira de investimentos em imóveis.
Organizada pela Associação Brasileira do Mercado Imobiliário em conjunto com a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, a missão “Beiras: o novo Portugal imobiliário, história e gastronomia 2025” promete uma experiência que integra aspectos legais, fiscais e mercadológicos, com vivências culturais, históricas e gastronômicas.
Para o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Carlos Alberto Lopes, a iniciativa busca apresentar o potencial único da Região das Beiras como alternativa estratégica ao eixo Lisboa-Porto.
Segundo Lopes, “as Beiras simbolizam um Portugal autêntico, onde tradição e inovação convivem harmonicamente. É um local com grande potencial de valorização imobiliária, qualidade de vida diferenciada e infraestrutura em expansão.”
Programação enriquecedora
A missão tem uma vasta e enriquecedora programação, segundo Carlos Alberto, cujo roteiro apresentamos a seguir:
• Base da missão: Fundão, com hospedagem no Alambique Hotel & SPA e visitas a atrações locais, como a Serra da Estrela e Belmonte.
• Conferência internacional: Três dias de painéis temáticos sobre legislação, contabilidade, sustentabilidade, fundos de investimento e Vistos Gold.
• Rodadas de negócios e reuniões B2B: Interação com mais de 40 agentes e grupos imobiliários, promovendo trocas diretas e futuras parcerias.
• Apresentações municipais: Projetos de renovação urbana e rural das câmaras municipais da Beira Baixa e região.
• Extensão ao norte e litoral: Visitas técnicas ao Porto, Oeiras e Cascais, com foco em inovação, luxo e tokenização de ativos.
• Encerramento: Turismo cultural no Cabo da Roca e Dunas do Guincho, celebrando com um almoço de despedida.
Impacto comercial e relações bilaterais
Carlos Alberto Lopes destaca que a missão proporcionará aos associados da ABMI não apenas conteúdo técnico e respaldo jurídico-fiscal para negócios na região, mas também uma jornada de imersão cultural que visa construir relações duradouras entre os empresários brasileiros e portugueses.
A missão é vista como um marco na relação comercial Brasil-Portugal. Com atividades cuidadosamente planejadas para aproximar empresários dos dois países, espera-se gerar investimentos significativos, fomentar joint ventures, e fortalecer o diálogo entre os mercados. “Investir em Portugal não é apenas seguro e rentável; é uma experiência transformadora”, conclui Lopes.
Empreendedores interessados podem esperar uma oportunidade única de crescimento estratégico e geração de novas possibilidades de negócio, antevê Carlos Alberto.
Para Alfredo Freitas, presidente da ABMI, trata-se de uma missão importantíssima “para trocarmos informações sobre negócios imobiliários com os nossos irmãos portugueses, e, com isso, conhecermos aquele ecossistema, conhecermos como funciona o mercado imobiliário de lá”.
“Vamos conversar com grandes empresas, visitar os escritórios imobiliários, que vão nos mostrar como tudo funciona. A missão abre oportunidades de negócios com as imobiliárias que estão atuando na Região das Beiras, que é a mais próxima da fronteira coma a Espanha. Portanto, uma atitude de negócios absolutamente diferente do que se faz tradicionalmente em relação a Portugal”, conclui Freitas.
“Negócios com respaldo jurídico e fiscal”
Confira agora uma entrevista com o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Carlos Alberto Lopes (foto), que, natural de Angola, cresceu em Portugal e chegou ao Brasil em 1990, aos 21 anos, tendo realizado aqui uma trajetória de sucesso na expansão e consolidação de operações de corretagem de seguros de uma grande multinacional do setor.
O que motivou a criação da missão empresarial “Beiras: o novo Portugal imobiliário, história e gastronomia 2025”?
A missão nasceu do desejo de apresentar Portugal a partir de uma nova perspectiva, menos óbvia e mais genuína. As Beiras simbolizam um Portugal autêntico, onde a tradição convive com a inovação, e oferece hoje oportunidades concretas e sustentáveis de investimento, especialmente no setor imobiliário. A missão também responde ao interesse crescente de empresários brasileiros por regiões com alto potencial de valorização, menor saturação e qualidade de vida diferenciada.
Quais são os principais benefícios que os associados da ABMI podem esperar ao participar desta missão?
Os participantes terão acesso exclusivo a uma imersão estratégica, com visitas técnicas, encontros com lideranças locais, painéis temáticos, oportunidades de negócios com respaldo jurídico e fiscal, e experiências culturais que ajudarão a compreender a identidade da região. É uma jornada que alia conteúdo qualificado à construção de relações de confiança.
Como a Região das Beiras se diferencia como um polo de investimento imobiliário e econômico no contexto português contemporâneo?
As Beiras representam o equilíbrio ideal entre custo de entrada e potencial de valorização. Com incentivos fiscais, infraestrutura crescente, qualidade de vida elevada e políticas públicas favoráveis ao repovoamento e à inovação, tornam-se uma alternativa real ao eixo saturado Lisboa-Porto. Além disso, é uma região que preserva a sua história, gastronomia premiada e está próxima de centros urbanos estratégicos.
De que forma esta missão empresarial pode fomentar parcerias entre empresários brasileiros e portugueses?
A missão foi pensada para criar um ambiente de proximidade e confiança. Ao reunir empresários dos dois países em torno de oportunidades concretas, ela favorece trocas, alianças estratégicas e joint ventures. Os encontros com câmaras municipais, agências de desenvolvimento e empresários locais abrirão espaço para negociações diretas e continuidade pós-missão.
Que tipo de conexões com câmaras municipais, fundos de investimento e ecossistemas de inovação estão sendo planejadas?
Estão programados encontros com presidentes de Câmara – prefeitos –, secretários de desenvolvimento, representantes de fundos de investimento locais e internacionais, além de visitas técnicas a empreendimentos. A curadoria está sendo feita com foco na aplicabilidade dos contatos e na segurança das operações futuras.
Há exemplos de parcerias bem-sucedidas entre Brasil e Portugal que podem servir como inspiração para os associados da ABMI?
Sim. Há diversas iniciativas em que empresários brasileiros adquiriram imóveis ou constituíram empresas em Portugal com êxito, especialmente nos setores de turismo rural, hotelaria boutique, serviços e reabilitação urbana. A integração entre o conhecimento do mercado brasileiro e a estrutura europeia de Portugal tem mostrado resultados consistentes e crescentes.
Quais são os desafios mais comuns enfrentados por investidores brasileiros no setor imobiliário português, e como esta missão os ajudará a superar?
Os principais desafios são o desconhecimento das normas locais, a burocracia documental e a diferença na dinâmica das negociações. A missão oferecerá palestras com especialistas, explicações sobre o processo de compra, estruturação jurídica e fiscal dos investimentos e ainda exemplos práticos de sucesso — tudo isso com suporte personalizado.
Como as questões na área fiscal e de tributação serão abordadas para apoiar os associados no planejamento de seus investimentos?
Teremos especialistas em fiscalidade internacional explicando os impactos tributários em ambos os países, as possibilidades de otimização fiscal, regimes aplicáveis ao investidor estrangeiro e estratégias para evitar a bitributação. É um dos pilares centrais da missão, pois um investimento bem estruturado começa pelo bom planejamento tributário.
Como a Mirantte Soluções Imobiliárias, como anfitriã associada, contribuirá para o sucesso da missão?
A Mirantte traz a sua experiência consolidada no mercado brasileiro e em Portugal através do escritório no distrito do Porto, e será um elo fundamental entre os interesses dos associados da ABMI e o ecossistema português. A Mirante testemunhará na primeira pessoa as principais diferenças entre os mercados e desafiará a mergulhar em novas abordagens mercadológicas e experiências de trabalho. A participação da Mirantte na curadoria da missão foi decisiva ao conferir um selo de validação ABMI.
Quais são os impactos esperados na relação comercial Brasil-Portugal a partir desta iniciativa?
Esperamos gerar um novo ciclo de investimentos brasileiros em Portugal, com foco na interiorização e diversificação regional. A missão abre espaço para um diálogo comercial mais maduro e permanente, com impacto direto na movimentação de capitais, na transferência de know-how e na criação de novos modelos de negócio.
O que mais o entusiasma em relação ao futuro da cooperação entre Brasil e Portugal, no setor imobiliário, em especial no que diz respeito às empresas associadas à ABMI?
O que mais me entusiasma é perceber que estamos a superar a visão puramente emocional do investimento em Portugal e a entrar numa fase estratégica, com base em dados, oportunidades concretas e visão de longo prazo. A ABMI, com sua rede qualificada de associados, está preparada para protagonizar esse novo momento de cooperação sólida e sustentável.