“Estamos vivendo um momento mágico no mercado imobiliário brasileiro. Um momento em que está bom para alugar, está bom para comprar e bom para se pegar um financiamento.”
Quem faz essa afirmação é Ricardo Abreu, da Abreu Imóveis, de Natal (RN), que, ao lado de outros dirigentes de empresas associadas à ABMI, confirma que o mercado imobiliário, apesar dos transtornos trazidos pela pandemia, vem confirmando cada vez mais o tradicional jargão de que tijolo é moeda forte e o imóvel continua a ser um investimento rentável e seguro.
Atualmente, segundo Abreu, que é vice-presidente Estratégico da ABMI, “uma locação simples está dando mais de 6% ao ano. Se for bem alugado, um imóvel novo ou que esteja em ótimo estado, pode até dar 8% ao ano. Se for comercial está dando mais do que isso, está rendendo de 10% a 12% ao ano.”
O momento, destaca Abreu, é muito favorável para aluguel, devido a uma “combinação que a gente nunca viu no Brasil”.
“Juros baixos fazem com que o aluguel, por pior que seja, se torne muito rentável. Além disso há a valorização dos imóveis. Você aluga um imóvel, tem uma rentabilidade boa, pinga todo mês, e você ainda tem uma valorização crescente nos imóveis, como vem acontecendo nos últimos dois anos. Sem falar na nossa taxa de juros, muito baixa. Isso favorece muito a compra de imóveis, porque você pega um financiamento a taxas nunca vistas no Brasil. E isso está fazendo a grande diferença no mercado imobiliário nos últimos dois anos”, completa Abreu.
“Tijolo moeda forte”
Para Nilson Aparecido Ferreira, CEO founder da Guaíra Negócios Imobiliários, de São Bernardo do Campo, cidade do ABC Paulista, “o mercado imobiliário sempre foi e sempre será tijolo moeda forte”.
“Os imóveis sempre valorizaram e vão continuar valorizando. As cidades estão se expandindo, então a tendência é que os imóveis se sobressaiam sobre as outras aplicações, agora que os juros vieram realmente para um patamar decente no Brasil. E isso fez com que aumentasse a rentabilidade dos imóveis”, afirma Nílson, ressaltando que na hora de buscar um bom negócio é necessário contar com uma competente assessoria.
“Não são todos os imóveis que realmente têm uma excelente rentabilidade. Por isso, é importante procurar as imobiliárias, corretores de imóveis, que sabem apontar quais são os melhores negócios para você fazer como investimento, tanto para investir para vender posteriormente, como para locação”, orienta Nílson.
“A hora é agora”
Alfredo Freitas, da Nova Freitas Imóveis, de São José dos Campos (SP), titular da recém-criada Diretoria de Relações Internacionais da ABMI, não tem dúvidas de que este é o momento para investir no mercado imobiliário.
“Sentimos hoje no mercado uma evolução espetacular, proporcionando para aqueles que querem investir ou aqueles que querem fazer o seu consumo final uma ótima oportunidade de virem para o setor imobiliário. A hora é agora”, conclama Alfredo.
Na pandemia, de acordo com Alfredo, o segmento de imóveis, depois de muitos anos passando por fases mais difíceis, deu sinais de uma melhora substancial, “como nunca assistimos nos últimos anos no mercado imobiliário”.
Locação imobiliária em alta
“Os aluguéis no tocante à sua rentabilidade, que anteriormente nos imóveis residenciais vinham num patamar menor, hoje já representam 0,35%, 0,4%, até um pouquinho mais, em relação ao preço de venda, mostrando uma melhora da sua rentabilidade, e atraindo um contingente significativo de pessoas para o segmento”, enumera Alfredo, apontando fatores que conduziram à situação atual:
“Aliado a tudo isso, tivemos um volume maior de crédito imobiliário no mercado. Consequentemente, um financiamento mais acessível, taxas de juros mais baixas, proporcionando realmente um resultado muito positivo, convergindo várias atitudes para beneficiar o investidor em relação aos imóveis”, conclui.
Crédito abundante e opções variadas
Adriana Magalhães, da Céu-Lar Netimóveis, de Belo Horizonte (MG), vê o aluguel como uma das melhores opções de investimento. Ela também destaca a remuneração sobre o valor do imóvel, que está em torno de 0,35%, propiciando um ganho anual que é mais que o dobro da Selic, que hoje está em 2,75% ao ano, “bem acima das projeções de outras aplicações financeiras”.
Sem contar, reforça Adriana, que “o patrimônio continua ganhando pois o imóvel continua valorizando de acordo com a região e o mercado imobiliário”. Outro ponto importante, segundo ela, é que “o inquilino arca com as despesas, como condomínio, IPTU, seguro e manutenção, principalmente”.
Para confirmar o imóvel como ótima opção de investimento, Adriana lembra ainda a abundância de crédito e as muitas possibilidades de escolha de imóveis.
“O financiamento imobiliário também está muito bom. Os bancos privados e os públicos estão muito competitivos, com taxas superinteressantes. E temos também muita opção no mercado, porque, depois de quase seis anos reprimido, há muita oferta boa, para escolher e aproveitar esse momento.”