A Rosângela Castro Imobiliária, criada em 2008 na capital do Piauí, Teresina, é a associada de número 50 da ABMI, que praticamente fecha com esse Estado sua presença no Nordeste. A nova empresa associada é comandada por Rosângela Castro, que atua no mercado de imóveis piauiense desde 1995. Na foto acima, o esboço da nova sede da empresa, que está prestes a ser inaugurada.

A apresentação da empresa aos demais associados acontece nesta sexta-feira (27/11/20), no encerramento do 75º Encontro ABMI. Em entrevista ao site da ABMI, Rosângela falou sobre fatos marcantes da trajetória da empresa.

Sucesso logo na estreia

Nem bem nasceu, em 2008, em meio à crise mundial causada por uma bolha imobiliária no mercado norte-americano, e a empresa já registrou sua primeira história de sucesso.  Tudo a partir do lançamento do empreendimento de uma construtora paulista, a Patrimônio, em Teresina.

Rosângela Castro

Apesar do receio de se lançar naquele momento tudo deu certo, segundo Rosângela Castro. “Eram 212 unidades e, em menos de um mês, vendemos 175. Com um detalhe: todos os contratos e as assinaturas foram gerados na nossa imobiliária, uma vez que a construtora não tinha sede em Teresina”, destaca Rosângela.

Outro case emblemático ocorreria dois anos depois, quando a imobiliária fez o lançamento em Teresina do empreendimento Terras de Alphaville. Aquele foi também o momento em que Rosângela Castro constou ser uma pessoa pública na capital piauiense.

“Qualquer pessoa em Teresina sabe quem é Rosângela Castro. Por quê? Muito se deve ao sucesso do lançamento do Alphaville, em 2010, onde trabalhamos muito e o nome mais chamado no salão foi Rosângela Castro. Fomos campeões de venda do Terras de Alphaville e de todos os loteamentos de alto padrão que vieram depois. Isso porque temos uma garra muito forte. Somos muito agressivos no trabalho. O prêmio por Alphaville foi para nossa corretora de imóveis que mais vendeu, que ganhou uma viagem ao Caribe”, relembra.

Da moda para a construção

O encantamento de Rosângela pelo mercado de imóveis nasceu em 1995, quando deixou o segmento de moda, para trabalhar no setor administrativo de uma construtora local. Naquele ano, ao participar de um lançamento de muito sucesso da empresa, que levou para Teresina o chamado Plano 100, da Rossi, que previa uma venda em cem parcelas, sem entrada ou intermediárias, Rosângela diz ter ficado apaixonada pelo mercado imobiliário, a ponto de já  em 2016 ter se tornado corretora de imóveis.

“Em 1998, montei a minha própria equipe dentro da construtora e comecei a empreender no ramo imobiliário. Não tínhamos noção na época, mas já fazíamos o trabalho do que hoje se conhece como ‘house’. Fiquei nesta construtora por 10 anos, tendo lançado vários empreendimentos. Eu cuidava de tudo da escolha do terreno à entrega do imóvel. Então, em 2007, eles deixaram de lançar empreendimentos e optei por montar a minha própria imobiliária em 2008. Como já era conhecida no setor, usei o meu nome para denominar a empresa”, conta.

Embora trabalhe com vendas também no segmento econômico, o que inclui o Minha Casa Minha Vida, a empresa mantém-se fiel à sua origem com foco em lançamentos e imóveis de alto padrão. Rosângela diz que ensaiou entrar para o mercado de locação, mas adiou o projeto, pois acredita que ainda não estar devidamente preparada para atuar na área.

Derrubando preconceitos

Ao longo de seus 12 anos, a empresa já chegou a manter 80 corretores e cinco gerentes, números, segundo Rosângela, às vezes elevados para Teresina, uma cidade de 900 mil habitantes, com economia baseada em saúde, educação e serviços, pois é polo regional na área de medicina e ensino universitário. Hoje são dois gerentes e 30 corretores de imóveis. Fora isso, mantém uma bem azeitada equipe de marketing digital, fruto de um trabalho iniciado em 2016, e que, segundo Rosângela ajudou a “quebrar paradigmas” no início do isolamento trazido pela pandemia.

Rosângela diz orgulhar-se de ter ajudado a derrubar o preconceito contra mulheres no mercado imobiliário. “Quando comecei, em 1996, existia muito preconceito, era um mercado muito masculino e a gente não tinha espaço. Conhecia apenas três ou quatro corretoras de imóveis. Ao montar minha primeira equipe, em 1998, contratei recepcionistas para serem treinadas como corretoras. Entendi desde então que a mulher é muito persistente. Minhas equipes sempre foram muito femininas. Muita gente passou por mim, mais de 400 profissionais.  Da minha empresa saíram mais de 10 imobiliárias de mulheres”, enumera Rosângela, lembrando que mais um projeto da empresa vai se consolidar brevemente com a inauguração da nova sede, num local da cidade onde há muito ela sonhava instalar-se.

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