Virginia Duailibi, do Maranhão, que já foi presidente da ABMI, e outras profissionais envolvidas na rotina do mercado imobiliário deixaram mensagens sobre a crescente participação feminina neste segmento, para destacar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Virginia Duailibe (foto), da Duailibe Imobiliária, de São Luís, atualmente conselheira da ABMI, reconhece o forte potencial da mulher no mercado imobiliário e sugere que busquem sempre inovar.
“Fui a primeira mulher a ser presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário. Vim deixar meu recado para as mulheres que atuam no mercado de imóveis. Atualmente, sabemos do nosso potencial, da excelência do nosso trabalho, do alcance e do tanto que nós podemos realizar. Portanto, minha sugestão é: inovem. Não se prendam a fórmulas antigas, desgastadas. Façam a diferença. Mas sempre com muito conhecimento, com pesquisa de qualidade, e se mantenham sempre à frente das necessidades do mercado e dos clientes”, aconselha.
Rosângela Castro é corretora de imóveis há 24 anos e, desde 2008, movimenta o mercado de Teresina, no Piauí, com uma empresa que leva o seu nome: a Rosângela Castro Imobiliária, que no final do ano passado tornou-se a 50ª associada da ABMI.
Em sua mensagem, Rosângela afirma que, como corretora de imóveis, acredita muito “no diferencial de atendimento dessas profissionais, pela sensibilidade, paciência e atenção em todas as etapas do atendimento, o que faz de nós mulheres uma força essencial nesse mercado”.
Segundo Rosângela, na hora da compra a participação da mulher é crucial:
“Eu tenho notado a importância da Mulher na decisão de compra do imóvel, pela sensibilidade de saber o que é melhor para sua família. Para mim, elas batem o martelo”, afirma, dizendo-se “feliz e realizada” por saber que pode abrir as portas “para mais e mais mulheres atuarem com competência nessa área de grande importância para o nosso Estado e para o nosso país”.
Para saber mais sobre Rosângela Castro e sua imobiliária, confira post no site da ABMI.
Vera Mattiazzo, diretora da Mattiazzo Investimentos Imobiliários, de Limeira (SP), afirma que as mulheres ingressam no mercado de imóveis com a mesma energia com que aderem a qualquer atividade.
“As mulheres entram para o mercado imobiliário como elas entram para qualquer coisa. Com amor, com alegria, com persistência, com fortaleza, com flexibilidade, com inteligência, com visão. E assim elas vão conquistando seu espaço. Mergulham de cabeça e dão o seu melhor em tudo. Não desistem nunca.”
Essa predisposição, segundo Vera, “faz com que elas realmente alcancem grandes resultados e que façam toda diferença nos negócios, sejam elas colaboradoras ou donas da própria empresa”.
“O grande desafio que a mulher enfrenta – continua Vera – é realmente aliar a vida pessoal e a vida profissional. O tempo para a família, para os filhos, para o marido e para si mesma, em meio a toda a dedicação que o mercado corporativo exige. Mas as mulheres dão conta. E é por isso que conquistaram tanto espaço e que merecem tudo o que conquistaram.”
Adriana Magalhães, da Céu-Lar Netimóveis, de Belo Horizonte (MG), acredita que é possível conciliar competência, seriedade nos negócios, e ao mesmo tempo manter a doçura feminina:
“A gente vive num mundo hoje que enfatiza muito os valores do universo masculino, o ter, o racional, o objetivo. Mas as coisas estão mudando. Os relacionamentos, a subjetividade, a amabilidade, a estética, a ética, o jogo de cintura. Tudo isso, que são valores femininos, ganha cada vez mais espaço. O mundo quer ser mais feminino, mais doce. Não é porque a gente tem de levar a sério os negócios, ser empresária, corretora, ser cliente, fazer um grande negócio, que não possamos espalhar doçura por onde passamos. Isso é ser mulher.”
Elisa Tawil, idealizadora e líder do movimento “Mulheres no Imobiliário” e head de Growth na eXp Realty Brasil, cita uma pesquisa feita no início do ano passado e dados do IBGE para ressaltar o papel decisivo das mulheres no mercado de imóveis.
“O nosso movimento realizou a pesquisa “A Busca pelo imóvel: uma questão de gênero?”, em parceria com a Behup. Identificamos que somos responsáveis por influenciar 62% dos homens na jornada de compra por um imóvel. Além disso, segundo o IBGE, em quinze anos, o número de famílias chefiadas por mulheres cresceu 105% e atualmente somos quase 30 milhões de casas lideradas por nós, mulheres. A cada dia fica ainda mais evidente o quanto precisamos falar também sobre a causa feminina no nosso setor. Fica aqui meu convite para que vocês se envolvam com essa causa”, convida Elisa.
Para saber mais sobre “A Busca pelo imóvel: uma questão de gênero?” ou conhecer a íntegra da pesquisa é só acessar os links.