Com a apenas seis anos de existência, a Nogueira Corretores de Imóveis, sediada em Recife, Pernambuco, ocupa há três a liderança do mercado imobiliário regional. Presente em praticamente todas as áreas do segmento, a Nogueira acumula vários cases de sucesso, é a primeira em comercialização dos produtos das maiores incorporadoras pernambucanas, um dos players mais bem sucedidos do programa Minha Casa, Minha Vida na região, e está se estruturando para se tornar um verdadeiro hub de soluções imobiliárias, conforme almeja o CEO, idealizador e fundador da empresa, Armando José Nogueira de Aquino.

Entre as diversas histórias de sucesso, Armando cita três lançamentos realizados no ano passado e no início de 2020, onde a empresa participou com consultoria e planejamento do produto.

“Os três lançamentos foram realizados num momento em que não havia muito receio com esse tipo de negócio. Em maio do ano passado, contra todas as expectativas, lançamos em Recife, o Edifício Maria João, e, com um planejamento muito arrojado de trabalho, entregamos em menos de 30 dias 70% do prédio vendido, fazendo um reposicionamento de preço de mercado. Algo que deixou o mercado local estarrecido”, relembra.

“Um pouco depois, em novembro – continua Armando – fizemos outro lançamento, reposicionando preço de mercado. Também na zona sul de Recife, em Boa Viagem, em 15 dias entregamos 70% das vendas do empreendimento. Já na primeira semana de fevereiro deste ano lançamos 290 unidades no Litoral Sul, fazendo reposicionamento de preço do mercado e entregando 95% vendidos em 30 dias.”

1ª em vendas entre as gigantes

Com atuação em toda a região metropolitana de Recife e a região litorânea do Estado, notadamente o Litoral Sul, sua área mais nobre, a Nogueira assumiu no ano passado a liderança de vendas entre as maiores incorporadoras pernambucanas, a Queiroz Galvão Construtora, a Moura Dubeux e a Pernambuco Construtora.

“São reconhecidamente as maiores do mercado e nós assumimos de uma só vez a liderança em todas elas. Isso é um grande feito, porque a nossa empresa é muito jovem. A gente sempre ganhava em duas e perdia em uma. Agora foi em todas”, comemora Armando, destacando o “histórico avassalador de crescimento” da empresa.

“À custa de muito trabalho, estratégia e uma postura bem agressiva, em aproximadamente três anos assumimos a liderança do mercado. Hoje temos o dobro do tamanho de quando nós conseguimos assumir essa liderança, na metade da nossa existência. Tudo começou numa sala de 45 metros quadrados. Em aproximadamente um ano, porém, a Nogueira já ocupava metade do andar de um edifício empresarial. E, em pouco mais de um ano, passou a ocupar um andar inteiro”, conta Armando.

Hub de soluções imobiliárias

“A Nogueira é uma empresa com fome e vontade de crescer”, afirma. “Estamos partindo para nos tornar um hub de soluções imobiliárias. Nesse sentido iniciamos a atuação no mercado de locação, com enfoque em “long stay”, de maneira ainda muito tímida, mas com o objetivo de ser o principal player do mercado pernambucano nesse segmento. Começamos também o trabalho de “short stay”, administração e gestão de imóveis de locação por temporada. Temos essa solução dentro da empresa agora, mas de forma terceirizada. Ou seja, trouxemos uma parceira para operar essa solução.”

Outra parceria feita pela Nogueira, para auxiliar nesse processo de expansão de serviços, aconteceu na parte de regularização imobiliária.  

“Hoje, toda nossa parte de regularização é feita por uma empresa chamada Gestão, que opera dentro da nossa imobiliária. É mais uma solução que oferecemos”, destaca, ressaltando ainda o fato de a Nogueira ter se tornado correspondente bancária de Santander, Itaú e Bradesco, além de ter dentro da empresa uma operação da Caixa Econômica Federal.

“Entramos há dois anos no segmento de Minha Casa, Minha Vida, e já somos experts no programa, com uma vazão que, no ano passado, chegou a 600 unidades vendidas.  E já estamos restabelecendo o nosso patamar, porque a meta é, ainda neste ano, estar operando a venda de mais de 100 unidades do MCMV por mês.”

Produtos e estoques próprios

Entre outras ações previstas no planejamento da Nogueira, segundo Armando, está a reestruturação de todo o processo de revenda.

“A ideia é oferecer uma nova experiência de compra no setor de revenda, que vemos como extremamente lucrativo. Não queremos ficar apenas como empresa de lançamento, uma empresa prestadora de serviços às construtoras. Temos de ter produtos e estoque próprios de imóveis. É para isso estamos reestruturando todo o processo. Para isso a gente rodou o Brasil visitando várias empresas e avaliando vários processos.”

A expectativa para o futuro, de acordo com o CEO da Nogueira, é expansão e novas lojas. “Queremos que os sócios que estão na incubadora imobiliária tenham lojas próprias e possamos ter outros sócios e abrir outras empresas imobiliárias, outras lojas imobiliárias. E nessas lojas o consumidor dispor de lançamentos, revendas, long stay e short stay, bem como financiamento, regularização imobiliária, enfim tudo no tocante a soluções imobiliárias.”

“Comecei a empresa com minha irmã (Armanda Nogueira), que é minha sócia, minha esposa (Juliane Amorim) e meu pai nos apoiando (Clemente Beltrão). Atualmente, em um andar inteiro, somos três empresas. Os sócios originais são os que citei. Aí temos o primeiro e o segundo lugar da empresa, os profissionais que se destacaram ao longo desses anos. Eles têm suas imobiliárias dentro da Nogueira. É uma composição societária nestas duas empresas, que são a Nogueira e Ferreira e a Nogueira e Nascimento. Nós temos 22 equipes de vendas, 12 com os sócios originais, e outras 10 com essas duas empresas onde temos participação.”

Metas sempre ambiciosas

Armando destaca que as metas da Nogueira sempre foram ambiciosas, mesmo em momentos como os atuais.

“Para esse ano, havíamos projetado vender R$ 400 milhões. Quando veio a pandemia, estávamos executando esse projeto. Em janeiro e fevereiro a gente vendeu praticamente R$ 100 milhões. Veio março e a gente sentiu o impacto. Abril também. Mas em maio já fomos nos recuperando, e no mês que passou, julho, conseguimos voltar a pontuar extremamente bem e em vendas fechamos em R$ 43 milhões. A ideia é buscar esses R$ 400 milhões ainda e não perder o ano. Mas a meta é em três anos estarmos com um volume que seja o dobro disso. Vamos buscar isso”, enfatiza.

Associada há pouco mais que um ano, a Nogueira, no entender de Armando, encontrou na ABMI uma parceria fundamental. “Estamos sempre buscando tecnologia e inovação. E a ABMI tem sido fantástica nisso, porque a gente tem sempre amigos que estão com as portas de suas empresas abertas para trocar experiências”, ressalta.

Entre as diversas inovações desenvolvidas pela Nogueira, Armando aponta o processo de lançamento, baseado na coalização com exclusividade.

“Escolhemos os nossos players entre imobiliárias concorrentes, que passam a ser parceiras. Estabelecemos uma meta com a construtora e vamos buscar o resultado numa blitzkrieg, ou guerra-relâmpago, onde pleiteamos a exclusividade por 30 dias para acomodar todo o represamento, e a remuneração por resultado para compensar esse período sem faturar. Isso foi uma inovação que funcionou com empresas de médio porte, não só as de grande porte.”

Foco no mercado de seminovos

O contrato digital também representou uma novidade para a região no segmento de vendas. “Os nossos clientes hoje já compram e vendem imóvel 100% online por meio da nossa empresa”, diz Armando, apontando o recente ingresso no short stay como mais uma novidade, de vez que no mercado da região ninguém entrega tal solução.

Sobre o momento do mercado, Armando vê como muito favorável os negócios com imóveis de terceiros, por conta da facilidade de financiamento.

“Estamos buscando fortemente esse nicho, trazendo tecnologia, para o corretor ter na palma da mão as opções imobiliárias. Para tanto fomos costurar as parcerias com os bancos, para fomentar esse crescimento, para não depender do nosso cliente ir às agências. Aprovando nós mesmos o crédito, temos feito muitos negócios. Estamos muito focados nesse segmento, que chamamos aqui de seminovos, para usar um jargão do mercado de automóveis.”

“Com um setor de crédito bem estruturado é possível dar vazão tanto às operações envolvendo MCMV quanto imóveis seminovos. Os lançamentos nos quais trabalhamos são estruturados, pensados. Assim nós temos um resultado relâmpago, o que é bom para todo o mundo. Para a construtora, que gasta menos com publicidade; para nós, que temos uma remuneração extra e um pico de faturamento. No entanto, no dia seguinte precisamos continuar vendendo, e é aí que entra o mercado de seminovos”, explica.

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